terça-feira, 11 de agosto de 2020

Tradução do livro de Bob Luitweiler, Seeds of Servas (As Sementes de Servas)

 

TRADUÇÃO DO LIVRO DE BOB LUITWEILER SEEDS OF SERVAS

Bob Luitweiler (EUA, n. 1918, m. 2008), um dos fundadores de Servas, filantropo e objector de consciência, escreveu um livro de memórias sobre o nascimento desta Associação. No livro Seeds of Servas o autor faz várias reflexões sobre a vida, a paz, a amizade com desconhecidos, as diferenças e as semelhanças que nos caracterizam, seres humanos, as atrocidades da II Guerra Mundial e como construir a paz no mundo.

Foi formado um grupo para fazer a tradução desta obra para português, uma vez que já existe tradução em espanhol e francês. O grupo é coordenado pela Carla Kristensen e Alvany Santiago (Servas Brasil) e dele fazem parte Tere de Paula e Maristela Nardy (Servas Brasil), Claudina Machado, Isabel Chaves, Silvia Steiner (que também faz a revisão do original em inglês) e Amélia Pedrosa, que faz a revisão geral.

Esperamos fazer o lançamento da tradução no dia 21 de Setembro, Dia Internacional da Paz. Será enviado a todos os membros um link para o livro, que poderão descarregar e usufruir.

Eis um excerto do livro Sementes de Servas, de Bob Luitweiler:

"A nossa equipa reunia sobretudo jovens, para serões com programas semelhantes nas casas de várias pessoas. Lisbet, cujos colegas de trabalho na Fábrica de Chocolates Cadbury eram pessoas de todo o mundo, constituía o nosso elemento mais experiente no contacto com o exterior. Havia muitos participantes solitários que se sentiam muito felizes com os nossos encontros agradáveis. Após a minha partida, escreveram-me a contar que os encontros se tornaram tão populares que tiveram de organizar três em simultâneo de modo a acomodar toda a gente que desejava participar nos pequenos grupos mais intimistas.
Mais tarde, em Israel, criei um grupo de Árabes, Drusos, Cristãos e Judeus e utilizei um formato similar. Quando estava de partida, os membros judios afirmaram o quão haviam apreciado conhecer os seus vizinhos árabes. Se as pessoas defensoras da paz, em todo o mundo, usassem as suas casas ou pátios, ou qualquer outro local amigável, para encontros interculturais, onde todos os participantes descobrissem quão humanos, fascinantes e belos são os costumes dos outros, isso poderia enfraquecer os esforços dos senhores do poder, que habilmente atiçam uns grupos contra outros para, no fim, recolher os cacos. Seria mais difícil incitar à violência na Bósnia, Ruanda-Urundi e Chiapas. "



Foto: Reunião da equipa de tradutoras. De cima, esquerda- Tere de Paula, Alvany Santiago, Maristela Nardy, Carla Kristensen, Amélia Pedrosa, Silvia Steiner e Claudina Machado

 

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